sábado, 8 de outubro de 2011

Mania de jogar o cabelo pro lado. Mania de sorrir quando sente alguém olhando demais. Mania de coçar os olhos e olhar o visor do celular como se houvesse chegado alguma coisa e não viu. Mania de estudar escutando música e revirar os olhos sempre que escuta, ouve ou vê alguma bobagem. De sorrisos, de olhares, de vozes e cheiros. Mania de achar que nem tudo é aquilo que se vê. De imaginar situações com quem nunca viu e se arrepiar, sorrir, se desesperar por isso. Mania de fechar os olhos antes de dormir e te desejar boa noite em pensamento, dorme bem, sonha comigo, te quero muito e bem.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Esquece. Não vou atrás de ninguém. Não mais. Hoje eu acordei e pensei que seria melhor não, eu não quero me apegar em ninguém, não quero precisar de ninguém. Quero seguir livre, entende? mesmo que isso me faça falta, alguém pra me prender um pouquinho. Vou me esquivar de todo sentimento bom que eu venha a sentir, não levar nada a sério mesmo. Ficar perto, abraçar de vez em quando, sentir saudade, gostar um pouquinho. Mas amar não, amar nunca, amar não serve pra mim. Prefiro assim!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Depois de tanto tapa, chute e soco que a gente leva na vida, acaba aprendendo (na marra) a diferenciar amigos de companheiros de farra e a dar valor nas pessoas que realmente gostam da gente. Aprende que por detrás de um sorriso pode haver uma má intenção. Aprende que sempre (e sempre) existe alguém que, enquanto te abraça e diz ser seu amigo, está de olho no que é seu, está torcendo para que seus planos deem errado e jogando os outros contra você. Está de olho em cada passo seu, esperando você se distrair por um minuto para puxar seu tapete e te apunhalar pelas costas. São nossos velhos conhecidos “bolhas de sabão”: lindos por fora e vazios por dentro.E com o passar do tempo, que nos presenteia não só com números (e rugas), mas também com a maturidade, aprendemos o ciclo de vida das bolhas de sabão. Elas se exibem, deslizam pelo ar, fazem graça, mas o fim de todas é o mesmo. Estouram sozinhas.
Amigos (de verdade) são poucos, estão em falta no mercado. Dê valor aos que você tem. E quando vierem os tais “bolhas de sabão”, sorria e siga. Sempre (en)frente, porque atrás vem gente.
É que, apesar de tudo, quando penso em você meus olhos sorriem, meu coração acelera, o tempo para e nada mais me importa. Porque em meus pensamentos você sempre vem acompanhado de muita cor, música e riso fácil. Mas hoje, definitivamente, decidi me livrar de tudo o que me leva até você. E não é que eu queira esquecer, só não quero mais me lembrar. É que você me provoca essa tristezinha boa que resolvi chamar de saudade.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Muita coisa que ontem parecia importante ou significativa amanhã virará pó no filtro da memória. Mas o sorriso ... ah, esse resistirá a todas as ciladas do tempo...

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Eu quero ser a garota pra quem você vai ligar só pra desejar bom dia, quero ser a amiga pra quem você vai pedir colo depois de uma briga boba com teus pais, quero ser a namorada com que você vai querer dormir todas as noites, quero ser a menina que você vai ver crescer e virar mulher, eu quero tanto ser o amor da tua vida, usar tua camisa em uma manhã fria quando acordar na tua casa, no teu quarto. Quero ser a foto que enfeita a cabeçeira da tua cama, quero ser o cheiro que fica no teu quarto, eu quero simplesmente ser pra você. Ser a amiga, a namorada, a ciumenta, a boba. E eu quero que você seja também, seja meu, só meu.

domingo, 7 de agosto de 2011

'Dizem que a gente tem o que precisa. Não o que a gente quer. Tudo bem. Eu não preciso de muito. Eu não quero muito. Eu quero mais. Mais paz. Mais saúde.Mais dinheiro. Mais poesia. Mais verdade. Mais harmonia. Mais noites bem dormidas. Mais noites em claro. Mais eu. Mais você. Mais sorrisos, beijos e aquela rima grudada na boca. Eu quero nós. Mais nós. Grudados. Enrolados. Amarrados. Jogados no tapete da sala. Nós que não atam nem desatam. Eu quero pouco e quero mais. Quero você. Quero eu. Quero domingos de manhã. Quero cama desarrumada, lençol, café e travesseiro. Quero seu beijo. Quero seu cheiro. Quero aquele olhar que não cansa, o desejo que escorre pela boca e o minuto no segundo seguinte: nada é muito quando é demais.' -